Translate

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Ouvi um áudio muito interessante do espiritualista Vinícius Francis e mesmo com resistência não pude deixar de concordar, uma inexorável verdade.

Amamos o sentimento que colocamos no outro, o que ele despertou em nós, nossa própria conexão interior, visto que todas as nossas experiências nos remetem a nós mesmos.

Criar um apego é o mesmo que se viciar numa droga afetiva, um tapa buraco, quanto mais temos dificuldades de domar um sentimento, menos temos posse de nós mesmos e realmente é preciso muita humildade para saber que as pessoas tem início, meio e fim...

Ciclos! Sim, são ciclos, alguns duram pouco tempo, outros feitos para durarem uma vida, mas são ciclos.

Quantas vezes nos prendemos aos condicionamentos que criamos?

As coisas acabam, o outro pode querer ir embora e não poderemos fazer nada.

Ninguém é obrigado a dar conta de ninguém.

Quando nos colocamos nas mãos de outra pessoa, fazemos nada mais que uma magia negra, é como dar sua alma a outrem, sua alma é sua e de mais ninguém!

Juras? Não faça! Porque sempre irá se decepcionar com os ideais que você cria, esse sentimento de paixão que te embriaga, tira teus pés do chão, te faz viver em estado de graça sabe? 

É seu, sentimento esse que canalizou para outro corpo, mas ele é seu!

O que nos faz pensar que todo herói que criamos, mais cedo ou mais tarde virará um vilão.

É verdade Francis... é verdade.

Silvana Jacob

Junho de 2021

OBS: Obviamente esse desapego nada tem a ver com esse “amor desapegado” que diz tal música, porque em tal alusão é bem conveniente e "justificável" usar o outro para satisfação de desejos egoístas e sem nenhuma responsabilidade afetiva e respeito... Aí não!

Aprendamos a separar alhos de bugalhos!

Nenhum comentário: